Entretanto, o que poucos sabem é que hoje em dia essas plataformas se tornaram aliadas de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais na reabilitação de quem sofre de problemas ortopédicos ou neurológicos. Segundo o profissional da área Dagoberto Miranda Barbosa, as novas tecnologias do entretenimento romperam com a ideia de que o jogo acontecia sentado, possibilitando movimento nos membros superiores e inferiores. Através dessas terapias, procuramos aliar a parte física, com movimento, repetição e exercício, e diversão e motivação, conta. Entre os ganhos decorrentes da técnica, Dagoberto ressalta melhoras na coordenação, a destreza e no padrão de marcha, além de conscientização corporal. Isso acontece porque as atividades são planejadas a fim de oferecer um bom desempenho ao paciente e, ao mesmo tempo, um jogo desafiador, complementa. Utilizados no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) há dois anos, esses recursos já têm feito parte do tratamento de diferentes tipos de pacientes. A única exigência desse tipo de técnica é que o indivíduo seja capaz de se adequar ao equipamento e tenha condições de responder aos esses sistemas, afirma. “É preciso criar protocolos de atendimento” O ideal seria criar protocolos de atendimento que possam ser reproduzidos e que pudéssemos dialogar com as empresas que criam esses softwares para que pudéssemos ter recursos mais flexíveis e ainda mais eficientes, completa. Ele conta, ainda, que os jogos são usados para o desenvolvimento da parte cognitiva há algum tempo, mas só ultimamente, com o aparecimento de tecnologias que permitem mais interatividade, puderam ser adaptados às demandas físicas. “Equilíbrio é fundamental“
Agradecimentos Departamento de Marketing do Crer |
Ascom/SBOT-GO